sexta-feira, 26 de março de 2010

memórias de um recém-casado IV

(nos episódios anteriores de memórias de um recém-casado)...
"homero vai buscar uma (não sei o que era, só sabia que eu irria buscar) pra mim?"
"você só pode dormir com ela depois do religioso, mas você não se importa né?"
"sai do quarto (no dia que tinhamos acabado de casar, e no religioso, e apenas estavamos conversando), meu avô chegou!"
"ei 'muleque', eu vou atrás daquelas 'mina' queridão!"
"eu queria tanto encontrar um presente pra naline, mas com o que ganho e com o preço das coisas..."
ainda era dia seis de fevereiro, o casamento mais importante da história da humanidade tinha acabado, mas não tudo o que o cercava. ainda era seis de fevereiro quando seu josé (o avô-pai-botafoguense) fez a mais linda demonstração-surpresa de amor, de convicção do amor na verdade, que já se teve notícia. 'e o taj mahal?', alguém terá a ousadia de perguntar. ora meu caro perguntador, esclareço que o príncipe shah jahan possuia um belo punhado de esposas, enquanto meu nobre herói dedicou sua vida a amar apenas sua sonia, dona sonia (acho que a música de benjor deveria ser alterada, é só um comentário).
voltando a demonstração-convicção de amor, seu josé, "simplesmente", deu um anel, um anel de esmeralda para sua amada, aproveitando o dia de seu aniversário. lógico que a cena roubou um belo bocado da atenção que estava sendo dada ao meu brinco (que, modéstia a parte, roubava a cena até aquele momento), mesmo assim não tive como não reverenciar aquele momento...
corta a cena, tomada três, gravando! é noite, ainda seis de fevereiro e o vestido verde de minha esposa toma todo meu olhar...
como em todos os momentos de questra vida, uma caravana, com meu pai, a mãe dela e um tio, nos levou à lua-de-mel. depois de errarmos o lugar e darmos de frente com o maior bloco de prévia de carnaval do brasil (o muriçocas de miramar), finalmente encontramos o hotel, e que hotel, oxalá tia graça!
o hotel, seu pimbolim, sua tv e o filme carros, a vista da praia de cabo branco, o café da manhã, a cama e principalmente a companhia fizeram daquele momento algo raro, esta é a palavra apropriada, raro!
claro, nada nessa hsitória poderia ser normal, assim, o que de mais estranho poderia acontecer? que tal mãe e irmão da esposa "conhecerem" o quarto da noite de núpcias? ou quem sabe passar os dois dias de lua de mel com a família da noiva?
lua de mel com a família... depois? preparativos para outro casamento!
viajamos para alagoas em um ônibus que parecia um avião, com raça negra ao fundo (não, não estou sendo racista com as pessoas que estavam nas cadeiras posteriores às nossas, falo da banda de pagode). chegamos ao meu lugar e um caos tova conta do lugar.
meu pai organizava as bebidas, e bebia um pouco também. minha mãe pirava fazendo os salgadinhos, pirava pensando na cerimônia, pirava no trato com as galinhas, pirava com minha irmã, pirava com meu pai, pirava...
(no próximo e último episódio, o outro casamento, drama, ação, suspense, não perca o season finale!)

2 comentários:

blog's homéricos disse...

coisa linda!! hauahuahaua o ruim de demorarmos a escrever é que os fatos vao ficando longeeee.. te amo tanto!

Deb

Anderson Santos disse...

hehehehehe

Continuo curioso.