terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Crismado?

Eu sou ateu. E aqui não escreverei sobre os motivos que me levaram a isso. Escrevo para explicar (a mim mesmo) o motivo de ter sido crismado. Sim, eu me crismei. A partir do próximo parágrafo explicarei como alguém que não acredita em Deus pode está crismado.
Muitos acham que o principal motivo foi minha família, em especial minha mãe. Não, não é verdade. O primeiro motivo é fato de não achar a mesma coisa a cerimônia e a igreja. Para a instituição religiosa, aquele é o terceiro momento de confirmação da aliança com o divino. Mas, no mundo real, vamos entender como se dá o processo até o dia do crisma.
Primeiro participa-se de um curso (q naum precisei fazer, os motivos naum são importantes para essa conversa). Curso em que os meninos estão mais interesados em paquerar as meninas e as meninas em paquerar os meninos (nem sempre nessa ordem). Mas, o momento máximo que antecede o crisma é a escolha do padrinho. O garoto, ou garota, decide, por seus critérios, quem será seu padrinho. E oq isso significa? Q esse garoto enxerga na pessoa que escolheu para ser seu padrinho alguma referência.
Para a igreja, aquele é o momento de confirmação da aliança com o divino e o padrinho é o responsável por manter o menino "no caminho certo", mas para o garoto aquela pessoa foi escolhida para ajudá-lo aqui na terra mesmo, sendo seu mentor, seu amigo.
Sendo assim, aqui está o verdadeiro motivo que me fez ser crismado. Eu fui escolhido por um garoto de 16 anos. Fui escolhido, não sei os critérios que ele adotou, só sei que para ele eu sou uma referência, por mais idiota que seja, eu sou uma referência para esse menino e não poderia fugir da responsabilidade de ser seu amigo, seu conselheiro.
Eu não confundo a cerimônia com a instituição. No mundo que acredito não vejo problema nenhum em pessoas se reunirem para celebrar ou firmar o compromisso de ser guia de um mais jovem. Se a maioria que lá estava fazia um juramento com Deus, meu juramento era com ele, com Douglas, meu afilhado.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Atraso...

A minha vida voltou ao normal. Ou seja, ao atraso cotidiano de meus dias. Coisas para ler, trabalhos a fazer, contatos a manter, pessoas a encontrar, bagunça para arrumar, dinheiro para guardar e outro para gastar, amores para terminar e outros para começar.

Tudo poderia, ou melhor, deveria ser feito hoje, agora, sem mais um minuto. Mas, espera, qual a razão de tanta pressa? A cama está tão confortável, apesar do calor. Deixa para mais tarde, ou quem sabe amanhã, talvez um outro dia.

Pensando bem a cabeça começou a doer, as costas estão me matando, a garganta não para de coçar. É isso! As coisas estão atrasadas, mas se resolverão, um dia elas se resolverão, mas agora não, agora deixa eu encostar minha cabeça suada em meu travesseiro.