sexta-feira, 8 de março de 2013

a falta das noites

tenho acordado às cinco da manhã.
abro os olhos, espero o despertador do celular de última, ou penúltima, geração tocar.
desligo, aguardo o próximo alarme. são cinco e dez, ou quinze.

tomo banho, coloco uma roupa, chego no trabalho com sono..
durmo mais quinze minutos no banheiro antes de começar o batente.
o resto é desimportante, ou não-interessante.

a tarde voa e as crianças correm.
chega a noite
e eu não sou mais seu companheiro