quinta-feira, 4 de março de 2010

memórias de um recém-casado II

se einstein estivesse convivendo com os vivos e se o capitão nascimento não fosse um personagem de ficção, o segundo diria que o primeiro é um fanfarrão! o príncipio da exclusão, defendido pelo físico pop eintein, criado pelo físico austriaco wolfgang ernest pauli, quase foi negado durante o "aquecimento" do casamento presbiteriano-pessoense.
eram mais de trinta pessoas, espalhadas com seus colchões, camas, colchonetes e similares. o espaço dividido pelo povão era ínfimo, corpos jogados, uns por cima dos outros, alguns tentando dormir, outros tentando fazer qualquer outra coisa.
a estadia não foi tão ruim, o esforço de dona sônia e ana era grande para garantir o conforto dos visitantes. a comida, por exemplo, era em quantidade industrial. mas nem só de pouco espaço e muita gente se viveu, também houveram os momentos de tensão. minha família jé estava na capital paraibana, tivemos alguns momentos de boas conversas, como na saída em que minha mãe confidenciou-me a tristeza de não ter saído de casa, em uma noite em que apenas ela e minha tia ficaram em casa, no único momento em que o espaço era maior que o número de pessoas.
curiosidades também não faltaram: no dia anterior ao casamento, o vestido ainda não estava pronto, foi necessário um mutirão para deixar o vestido no gosto da noiva e ainda torcer para que a chuva não estragasse o sonho perfeito.
as escapadas durante as noites, momentos em que seu josé e dona sônia descansavam, também foram bem pitorescos. uma das saídas não foi qualquer saída, nem o lugar não era qualquer lugar. juntamos mais de vinte desses convidados e levamos para, nada mais, nada menos, o bar do romário, isso, do baixinho! não, não pegamos o avião e fomos para o rio, nada disso, foi aqui mesmo, em Jaguaribe.
e por falar em craque, não poderia esquecer da conversa que tivemos, eu e flavinho, com roni e miltinho, grandes ex-jogadores do futebol paraibano, com passagem pelos grandes do estado e mais bahia, sport de recife, e seleção brasileira, sim, o grande roni foi jogador, segundo o próprio, claro, da seleção, deixando dinamite no banco!
foram dias bem engraçados, tirando o nervoso das mulheres que acabava contaminando todo mundo, foi um pré-casamento bem divertido, pitoresco como havia de ser.


no próximo episódio, o grande dia, ou um dos!

2 comentários:

Débora Accioly disse...

Pois é.

Foium momento de tantas descobertas, de tanto conhecimento né? :)

Foi lindo...

Te amo

Anderson Santos disse...

Como foi essa conversa com os ex-jogadores? Verdade que o cara deixuo o Dinamite no banco ou é história de bar apenas?