domingo, 18 de abril de 2010

aleatórias, mito e chuva

nos episódios anteriores...
"nossa anjo, homero escreve muito mal!" (mal ou mau? ah! pouco importa, eu escrevo mal mesmo, não é dona sonia?).
"o título está confuso"
"eu não sei do que você estava falando, mas ri muito"
"kkkkkkkkkkkkkkkkkkk"
uma galera ainda não entendeu o objetivo da presepada aqui (uma galera? três almas é "toda" a repercussão que esta "mierda" teve. eu achando que iria dominar o mundo com meus textos incríveis, não é dona sonia?).
antes de chegarmos ao tema central desta manifestação homérica (certidão de nascimento: hoje em dia, grátis; batizado: depende da igreja; ter um nome que pode ser adjetivado: não tem preço!), gostaria de relembrar: fazer sentido é para os fracos. os "grandes pensadores" escrevem, escreveram e escreverão coisas sem sentido, mesmo assim uma galera, inclusive eu, fica tentando entender o que eles dizem. meu irmão! eu também posso!
voltando, mesmo sem ter ido, o assunto aqui, hoje, é aniversário. bolo, velinha, balões, refrigerante, buffet com todas aquelas comidas e bebidas, sem falar nos seguranças e recepcionistas (êpa! nem tanto né? primeiro porque não é uma novela do manoel carlos, segundo... bem, não tem segundo, é só por isso mesmo).
bons tempos aqueles, mas olhando bem, agora é tudo mais simples. antigamente, você perdia um tempo precioso da sua vida gastando com cartão de aniversário, pior, como você tem vergonha na cara, não ia chegar na casa dos outros só com o cartão. imagina o tal aniversariante pentelho perguntando: "e o presente?", ou então fazendo aquela cara de "puta que pariu cara pão-duro".
agora é só mandar um daqueles cartões pelo orkut. assim, você mata vários coelhos (por falar em coelho, você viu a cacau (ah! você não sabe quem é a cacau? sei...) na capa da playboy em uma tentativa frustada de fazer a relação cacau-chocolate-coelho?) com um único tiro só (eu escolhi tiro porque não sei se é cajadada, machadada ou caixa d'água, como diria dona sonia "anjo, homero escreve mal". ai esse meu fardo).
voltando aos coelhos, o tal do orkut permite não só entregar o cartão, e somente o cartão, como irrita o aniversariante de várias formas. quer um exemplo: aqueles cartões-monstro de mensagem, aqueles que demoram duzentos milhões anos para carregar e no fim aparece algo cmom "você ficou cego porque doou seus olhos para 'a mulher da sua vida' e depois que ela te enxergou prefere ser 'a mulher da tua morte'? então acredite em deus!" como assim? a lição deveria ser: se alguma cega vier de conversinha dizendo que "ai, eu não enxergo, ai eu queria tanto ver o mundo, blá blá, blá", fale: "tá achando que tem otário aqui é? acha que porque eu enchergo eu vou ficar com peninha (o sentimento, não o cantor-compositor-brega, aquele lembra? "quando a gente é claro que a gente cuida", na voz de caetano veloso? não lembrou? ô derrota! a música, não você) e cair nessa ladainha é? vai tomar no..." entendeu?
se essas mensagens irritam, imagina então se você pode mandá-las no dia do naiversário daquele teu amigo-nem-tão-amigo? o cara vai ficar puto e você nem precisa olhar na cara dele, o ato de imaginar a intensidade da "putificação" é a melhor parte.
sem falar que você pode pertubá-lo em todas as novas tecnologias (ui!). é mesagem no celular, email, twitter, e sabe-se mais lá quantas outras serão inventadas enquanto escrevo, leio, reescrevo (reescrevo? por que? "anjo, homero escreve muito mal", reescrever seria só piorar as coisas, não é dona sonia?), pobre-coitado-aniversariante!
as velinhas, os balões, a lavanda (aquele perfume, o mais barato da avon que ganhei da minha tia mão de vaca), o refirgerante em garrafas de vidro, a minha mãe e aquelas velhas rezando um terço infinito enquanto eu morria de vontade de assistir o jaspion....
ps: dona sonia é avó da autora do título. a frase em questão foi dita após a leitura, precedida de uma breve reflexão, do post memórias de um recém-casado, encontardo aqui neste blog. para ler tal e só, como diria o parangolé, descer até embaixo.

4 comentários:

blog's homéricos disse...

Só quero dar uma questão de esclarecimento: Minha vó disse que você escrevia maL em questão de licença poética: não usar pontos, virgulas ou contoevirgula.blogspot.com! huahauhaua =}

Eu sou sua fã, fã de qualquer coisa que venha de você! Porque a partir da concepção de que a linguagem e a lingua servem de acidente interativo, sei que tem muito de tu ai! ;]

Gostei! Acho que vc continua seguindo seu foco nessa coluna! Que é: nada com nada, tô afim de escrever sobre o que quiser e fodam-se as confusões gramaticais! ^^

:* amo-te ou te amo?!

Rafael Butigahn disse...

Homero virou pós-moderno. Homero virou Simão. Isso é o que dá casar duas vezes na igreja.

Abração, velho!

Rafael Butigahn

Anderson Santos disse...

Hehehehe. Com direito à piada do Rafael no comentário anterior.

Que bom que odeio aniversário!

Ah, agora concorod que o título tem tudo a ver com a coluna.

Jack Moreira disse...

kkkkkkkkkk!Que porra de blog maluco é esse,meu irmão!!!?!!!!Parece que te deram corda e tu solta uma rajada de nexos e desconexos. É doidim,mas é bom. E olha a outra babona,protegendo o assassino da gramatica portuguesa.eheheh!!Jura que eu sou fera nos pontos e vírgulas!
Vai nessa,Antonio Nunes!!
Bjão-Jack