nos episódios anteriores...
"homero virou pós-moderno"
"não entendi nada, mas achei engraçado"
"não fale mal da minha avó"
"você é o assassino da gramática"
tirando o ar de rancor da terceira frase, todos tem razão. eu sou pós. não apenas moderno. sou metro e sexual, sou descolado e recolado com super bonder (aquela que segura um carro mais um homofóbico com apenas três gotinhas), sou cult e tenho, todos os dias, muitos flash aesthesis (não sabe o que é? então você ainda é pré! (até rimou! é com pré!)).
"homero virou pós-moderno"
"não entendi nada, mas achei engraçado"
"não fale mal da minha avó"
"você é o assassino da gramática"
tirando o ar de rancor da terceira frase, todos tem razão. eu sou pós. não apenas moderno. sou metro e sexual, sou descolado e recolado com super bonder (aquela que segura um carro mais um homofóbico com apenas três gotinhas), sou cult e tenho, todos os dias, muitos flash aesthesis (não sabe o que é? então você ainda é pré! (até rimou! é com pré!)).
sou pós-moderno principalmente porque acho a palavra, como diria a hebe, uma gracinha. olha ai, palavra composta, ou seja, agora, além de nomes adjetivados (homérico e dionisíaco) também sou uma palavra composta. diga ai?!
mas, tenho que manter a sinceridade. não tenho idéia de como ser pós-moderno de fato, feto, foto e furto. na verdade, nem aqueles caras lá, aqueles das palavras complicadas, aqueles cuja única coisa entendível é exatamente porra nenhuma, exatamenet aqueles que adoramos, nem esses, ou melhor, aqueles sabem porra que porra é essa.
pensando bem, não quero ser pós-moderno não. é como ser pré-socrático (imagina, os caras são tão importantes, mas tão importantes que são lembrados pelo nome de seu sucessor! que porra é essa? que bosta velho!).
eu não quero ser pós. também não quero ser pré. tudo o que quero é escrever algo engraçado, deixando o sentido para os mais atentos e me satisfazendo com a risada dos sobreviventes. a gramática já morreu assim como vários outros tipos de grama.
é complicado pensar, refletir e escrever sobre "aquilo", "aquele", enfim, a profundidade do "um mano" (humano na gíria periférica, algo absorvido nos meus estudos antropológicos pós-super-modernos), sem conseguir discórdia. a inveja é um triste fim para aqueles que adorariam uma barba rala como a minha.
*peço desculpas aos leitores (se é que haverá algum, já que não divulgarei) pela ausência de profundidade, além da ausência de um tema para além dos comentários. acontece que perdi um parente importante no último domingo. é complicado fazer alguem dar risada quando você não consegue mostrar os dentes.